Manhã de 27 de Dezembro de 2009, surgiu cinzenta, mas com muito gelo. O frio, esse, estava acentuado, com temperaturas na ordem dos 0 graus. Sai então de casa em direcção à Lardosa.
À chegada já havia alguma movimentação, movimentação essa não para levantamentos de dorsais ou coisa parecida, mas sim para comprimentos. Depois de feitos os cumprimentos partimos à procura dos trilhos.
Com saída em direcção a Marateca, ex-líbris do Pinto Infante, mas desta vez, apenas fizemos uma ligeira passagem junto à barragem, em direcção Soalheira. Seguimos depois para a Atalaia do Campo, com passagem na Ponte Velha, local enriquecido por um dos açudes da Ribeira de Alpreade, onde para mim foi o ex-líbris deste passeio.
Efectuamos duas paragens pelo caminho, a primeira na quinta do Sr. Israel, que nos proporcionou jeropiga, figos secos. A segunda paragem foi na Atalaia do Campo, num café, onde tomamos mais uma dose de cafeína, (estava tão quente lá dentro e havia tanto fumo que mal se respirava).
As paisagens nesta altura do ano estão fantásticas, pleno de verde e com os caminhos e ribeiras cheias de água. Diversas ribeiras tiveram que ser vencidas e nada fáceis se tornaram algumas. No entanto foi um percurso bem escolhido, com diversos single tracks à maneira e a gosto da organização (Pinto Infante)
E quando é assim, tudo termina bem, ou seja à mesa, como sempre, no Café Tá-se Bem na Lardosa e para não variar com um luzidio bacalhau no forno.
Sendo assim só me resta uma coisa, agradecer a quem organiza este tipo de eventos, o meu bem-haja Pinto Infante e para o ano conta comigo.
Não posso fechar esta mensagem sem que tenha que fazer um pequeno comentário…
Não sei o que algumas pessoas têm nos braços ou quem sabe nas mãos…
Sempre que aparece uma arvore de fruta, lá está o Simões 
com os braços no ar, será que tem "iman" nas mão para a fruta… ou será vicio… algo se passa…
Fiquem bem…Vemo-nos por ai…Até lá boas pedaladas…
Um bombástico 2010
lá fomos nós, nós ponto e virgula, eu mais a minha companheira do asfalto, e que isto para uns estarem de férias outros têm que trabalhar e sendo assim não é fácil arranjar companhia durante a semana
Alpedrinha, inicio da subida da Serra da Gardunha, o dia encontrava-se muito instável devido ao nevoeiro, ia com receio que ao meio da serra não desse para circular devido ao nevoeiro
alto da Gardunha, vertente sul, afinal não havia nevoeiro.
entrada do Fundão, pela zona sul
começava-se a avistar o objectivo “COVILHÔ
o tempo começava a querer mudar, nuvens muito negras, adivinhava-se água a qualquer momento
chegada ao meu objectivo “Covilhã”, fica a foto da minha companheira na rotunda à saída do IP2, agora toca a regressar, temos a Gardunha novamente à nossa espera
Serra da Estrela, subir ao ponto mais alto de Portugal em bicicleta será um objectivo para a próxima Primavera ou início do Verão.
de regresso, entrada no Fundão pela zona norte
vertente norte da Serra da Gardunha vestida com um manto alaranjado, fruto do Outono, lindíssimo…
novamente no alto da Gardunha, mas desta vez na vertente norte
zona do 1º abastecimento e 2º abastecimento do dia.
Ida a Penamacor via Alcaide, será para breve a próxima etapa acima dos 100 Km’s.
Assim foi, no passado dia 27 de Outubro, pelas 08H30, o pessoal começasse a concentrar em Monsanto, levantamento dos dorsais não é preciso, pagamento da inscrição nem pensar. Pelas 09,30 horas, foto em família, que bela moldura humana certa de 60 Bêtêtistas unidos pela mesma profissão.
Este ano a organização primou pela pontualidade e rigor. Ás 9h05 em ponto, já se começava a rolar. Este ano o percurso foi escolhido bem ao gosto dos verdadeiros amantes do Btt e enriquecido com espectaculares paisagens deixava quem pedala pela primeira vez nesta linda zona Raiana impressionado
Até ao abastecimento em Proença-a-Velha cruzamos belíssimos trilhos, singles espectaculares e paisagens muito bonitas, seguindo-se trilhos mais rolantes com passagem pela lindíssima aldeia de Medelim em direcção a Monsanto, onde voltamos a ter mais uns belos singles para que pudesse-mos chegar ao ponto mais alto da maratona (Monsanto), seguindo-se a descida pela calçada Romana, não menos bonita que os singles mas sim bem mais perigosa, até arrepiava como alguns Bêtêtistas desciam. 
Até Idanha-a-Nova cruzamos belíssimos trilhos, singles espectaculares e paisagens muito bonitas, muitas delas já conhecidas do ano passado, mas que sabe sempre bem reviver. 
Pelo segundo ano consecutivo fomos surpreendidos com a chegada muito bem preparada no recinto da Feira Raiana, um ponto alto a registar nestas duas edições dos Trilhos da Raia.
Depois de um belo almoço de porco no espeto, estava concluída mais uma edição dos TRILHOS DA RAIA, que classifico como cinco *****. Ficando a faltar uns calção a condizer com a Jersey…
Fiquem bem…
para mim para o Simões e para o Miguel era mais uma vez que subia-mos a serra, para o Penedo era a tentativa de chegar ao cimo pelo prazer de fazer os 8 quilómetros da descida, para o Pereira e para o Nascimento, era primeira vez que se metiam nestas andanças de subir a Gardunha.
Para o desgaste ser menor até ao inicio da subida, decidimos sair de Tinalhas, que seriam sensivelmente 13 quilómetros até ao Colégio de São Fiel.
E assim foi, 08,00 horas, dose de cafeína, 08,15 horas, saída de Tinalhas em direcção do pontão da Marateca.
09,00 horas, inicio da subida, em São Fiel, aqui ficou combinado que cada um subia ao seu ritmo, e aquele que desistisse de subir dava um toque pelo telemóvel dos restantes a informar da sua situação.
Já na casa dos escuteiros decidi esperar alguns minutos para me certificar se o pessoal vinha bem, mas só apareceu o Simões e pouco depois o Miguel.
Passados alguns minutos, e como os restantes elementos não apareciam nem telefonavam, e com o Simões já a caminho do cimo da Serra, decidi também pôr-me a caminho mais o Miguel.
10,00 horas, eis que chego ao ponto mais alto da Serra, passado alguns instantes chega o Simões de seguida o Miguel, pouco tempo depois o Penedo com a sua boa disposição, até parecia que tinha vindo à boleia.
Passados alguns minutos, eis aquilo que eu não queria ouvir, o têlê a tocar, era o Nascimento a informar, que ele, mais o Pereira ficavam há sobra dos cedros junto à casa dos escuteiros a tomar o pequeno-almoço, que esperavam ali por nós, tendo-lhe eu pedido que fizessem pelo menos mais 1 quilómetro e que fossem até ao cruzamento que dá acesso a Castelo Novo.
Para o Nascimento que ainda nem há um ano que anda nestas andanças do BTT não foi mau, para o Pereira que deveria ter no mínimo 2,05 metros, devido ao peso que tem, também não se saiu nada mal.
“Agora sim é a minha vez de brincar”, dizia o Penedo “vão andando que eu já vos agarro”, após 1 quilómetro de descida sinto um zumbido junto da orelha, pensando eu que era um mosquito, afinal não era mosquito mas sim o Penedo que acabaria de me ultrapassar, mas que velocidade esta alminha levava, é de loucos. Eu que até tenho medo de descer, demorei 18 minutos a descer a Serra da Gardunha e quando cheguei junto do Colégio de São Fiel já o Simões e o Penedo estavam fartos de esperar por mim e pelos outros, não consigo perceber como é que estes dois indivíduos conseguem fazer as curvas a uma velocidade de loucos.
