Dia 16 de Maio de 2010. No ano passado não pude estar presente no 1º passeio designado "Rota do Mel". Este ano convenci o Pires para me acompanhar até ao concelho da Pampilhosa da Serra, para fazermos a 2ª edição, este ano designada "Rota Soalheira".
Para mim é sempre bom voltar à Pampilhosa da Serra, visto que, nesta vila exerci a minha actividade profissional durante algum tempo. É um concelho de rara beleza, com as vistas fantásticas, ar puro e cheia das mais diversas tradições ao longo do ano. Pena que grande parte do percurso deste ano por onde passa-mos ter ardido nos incêndios de 2003/2004, que destruiu grande parte da sua mega mancha florestal.
Resto será dizer que nesta zona serrana, os trilhos não são nada fáceis, os terrenos planos são inexistentes, ou seja como diz o nome da vila é completamente rodeada de serras, oque significa um sobe e desce constante.
Ás 8,10 horas chegámos à vila, econtrámos também o Pinto Infante, Fidalgo, o filho, Nuno Dias e Vitor Cravo.
O levantamento dos dorsais foi feito sem qualquer demora e com um pequeno almoço logo ao lado do secretariado.
O ínicio do passeio começou logo a subir uns bons quilometros, ou seja, o passeio inicial com um bom empeno. Ao fim da subida e como se diz há sempre uma descida!...descemos então até às localidades de Lobatos, Lobatinhos até Sobral Magro,
daqui via-se as terras de Oleiros e o Rio Zezere, pena foi os trilhos não passarem mais perto do Rio. Aí encontrámos o primeiro abastecimento, presenteado com umas chouriças, morcelas, sandes, fruta, sumos, barritas, umas mini sagres, só faltava mesmo o vinho tinto...
Também aí era a divisória do percursos "L" e "XL"...Depois de um breve briefing se íamos para o "XL", decidimos ir para o "L", segundo comentários posteriores a altimetria era quase idêntica.
Depois de uma descida, entrámos pela Aldeia Fundeira, passando pela Aldeia do Meio e Cimeira, daqui foi num instante até à Pampilhosa. Gostei da parte final em termos de passar pelo Rio Unhais.
O almoço foi servido nos Bombeiros e os banhos no Pavilhão Municipal, nada a apontar.
Foi a primeira vez que vi um percurso todo sinalizado com setas em madeira, nem uma única marcação em cal ou fitas.
Para o ano, sugeria "Aos Cremalheiras Empenados", clube organizador, uma volta até à bonita freguesia de Fajão e dar a conhecer mais um pouco deste concelho da Pampilhosa da Serra.
Para o ano, sugeria "Aos Cremalheiras Empenados", clube organizador, uma volta até à bonita freguesia de Fajão e dar a conhecer mais um pouco deste concelho da Pampilhosa da Serra.
Como já repararam este post foi dedicado ao passeio de BTT na Pampilhosa da Serra, mas eu cheguei a pensar que estava na terra dos fenómenos (Entroncamento), ao fim do almoço e já quando estávamos a beber café, houve uma alminha santa que eu hoje não digo quem é, mas é que não digo mesmo, não puxa por um maço de tabaco SG Ventil, e qual o meu espanto o dito cujo não acende o cigarro com um fósforo XXL, qualquer dia este pessoal que fuma aos fins de semana começa a andar com os fósforos para
acender os barbecues (XXXXXLLLLL)
Simões
Sendo assim restou o Simões e eu, e agora como fazemos!… 
Assim foi, pelas 08,40 horas, já nos encontrava-mos na zona da meta para arranjar um bom cantinho para não ser-mos os últimos a partir. 
Saímos pelo estradão que liga Sr.ª da Graça à Sr.ª do Almurtão, para no inicio da subida entra-mos nos belos trilhos existentes nesta zona da Raia, mas sem antes o São Pedro fazer das dele, uma trovoadazinha de água para nos refrescar e assentar o pó, 5 minutos de água deu para fazer estragos nem tempo deu para vestir as capas.
Já nos belos trilhos e bastantes rolantes, foi num abrir e fechar de olhos que chegamos à localidade da Zebreira onde fomos presenteados com um simples abastecimento (águas, laranjas e bananas), para de seguida rumarmos até Segura, também por trilhos rolantes mas com alguma técnica à mistura, ainda são visíveis os estragos deixados pelo último Inverno, zona essa onde acabei por ter uma queda, nada de maior mas onde deixou algumas marcas na perna esquerda, são ossos do ofício, temos pena…. 
Já em Segura fomos novamente presenteados com novo reforço, aqui já havia uns minis croissant de chocolate, sempre dava outro ânimo para a grande dificuldade do dia…Aqui fomos ainda presenteados com adufeiras nos seus cantares tipicos desta região raiana... 
De Segura até Salvaterra do Extremo, fomos brindados com uma bela dezena de quilómetros de single tracks, achei um exagero, com um pára-arranca devido às muitas pedras existentes no single tracks, descidas, essas até o Simões as fazia a pé, ele que é um perito nas descidas. Paredes de loucos, não fiz uma subida montado na burra, irra…. 
Para finalizar e antes de entrar em terras Espanholas, espetaram comigo a descer a calçada romana de Salvaterra para o Rio Erges, mas esta gente não sabe que eu não sou bom a descer, para que estas descidas, era de cortar a respiração, devia de haver alternativas para os medricas nas descidas. Mesmo com isto tido lá chegamos a Zarza-la-Maior, onde era feita a troca de participantes no caso de estafetas. 
Ao chegar pergunta por parte da organização “o seu parceiro está pronto a arrancar”, resposta na ponta da língua “a esta hora deve estar a beber uma mini ali para os lados da Covilhã”, e foi assim que se passou mais um passeio de BTT, na bela companhia do Simões, ao qualquer quero agradecer pelos bocados que teve à minha espera, ao Pereira o meu muito obrigado pela disponibilidade prestada para nos transportar de Zarza para Idanha, onde após um bom banho de água quente, fomos mimoseados com um belo “PORCO NO ESPETO” que maravilha, estas gentes de Idanha têm unhas e capricham-se nestes almoços!!!! 
Mas devido à pouca rotina da malta, decidiu-se reduzir a subida a metade e iniciar a subida pelo lado de Castelo Novo e depois descer até S. Fiel em Louriçal do Campo. Mesmo assim alguns cortaram-se e com após alguns argumentos, não compareceram. 
A volta começava na Lardosa e os trilhos ficavam à escolha do Pinto Infante, sendo que era "obrigatória" a subida Castelo Novo/S. Fiel.
Pelas 8,00 horas lá estava eu (Simões), Tomás, o Miguel, Pinto de Infante, o Pereira que fez o favor de chegar em último e livrei-me eu de pagar os cafés e o José Luís.
Depois do cafézinho no "Tá se bem" rumámos até A Atalaia do Campo, Castelo Novo, Serra da Gardunha, Louriçal do Campo e Soalheira, onde decorria a feira de activades e gastronomia e aproveitou-se para refrescar um pouco e de regresso à Lardosa.
Percorridos 44 kms a um ritmo moderado, por uns trilhos bem conhecidos do Infante, não vimos a cerejeiras em flor...mas já vimos cerejas com aquela cor apetitosa.
Pinto (Infante) no seu "habitat" natural!!
Veiculo lento, deve-se ao peso excessivo de bananas. 
Cerejeiras do futuro!!! Fazem por elas mesmo a mistura leite/cereja e sumo de laranja/cereja!!! E esta hein..
