quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A minha digital não quis passeio

Terça Feira 25 de Novembro, mais uma Terça Feira de BTT que deveria ser com o pessoal habitual, mas como ainda continue de férias e ninguém me avisou se o pessoal ia ou não a dar uma volta de bike, decidi mais uma vez ir sozinho, e como diz o ditado vale mais sozinho que mal acompanhado, não é o caso.

Depois do compromisso familiar (deixar o meu filho mais novo na escola), pelas 09,10 horas, já com o cafezinho matinal tomado, regresso a casa para me preparar para mais uma volta de bike, tudo pronto para a saída de casa, faltava-me uma coisa, era a minha digital, quando peguei nela é que foi o bom e o bonito, a mesma negou-se a ir comigo não tinha bateria, azar ficas em casa, vou mais a fiel companheira, a tal que até hoje nunca se negou nem nunca me deixou ficar mal, embora já se tenha espantado por duas vezes, tendo-me cravado com o canastro no chão, azar, temos pena!!!

Dando inicio ao passeio, como a manhã estava com um sol brilhante, vento não se fazia sentir, então disse à minha bike vamos à Gardunha mas pelo lado do Casal da Serra, passando pelo caminho que levei na Quinta Feira até à Barragem Marateca, indo em direcção à Oles – Louriçal do Campo, onde apanhei o caminho que nos leva até São Vicente da Beira, caminho esse que dia menos dia será de alcatrão paciência, já no cimo da subida virei à direita para subir até á estrada que liga São Vicente ao Casal da Serra, quando cheguei à dita estrada, o sol começava a dar sinais de envergonhado, o vento já se fazia sentir, então decidi voltar para trás antes que arranjasse uma constipação, tendo voltado pelo caminho Oles para fazer ligação a São Vicente da beira.

Passando junto da Barragem do Pisco, vejo esta também abatida, não por velhice mas por falta de água, onde fui apanhar o caminho que me leva até ao alto do Sobral do Campo, pelo que dizem os antigos “zona Espanhola”.

Para de seguida apanhar um caminho que liga Sobral do Campo ao Barbaido com passagem junto do Ninho do Açor.

Um trilho rápido com uma vista espectacular, passando ainda junto a um antigo forno de telha, que pena tive da minha digital não querer passeio.

Quando cheguei a um cruzamento, que virando à esquerda dá para o Ninho do Açor, em frente para o Barbaido e à direita para o Martim Branco, parei, para comer umas barritas energéticas, já eram horas do almoços.

Depois de comer e beber alguns líquidos, decidi virar à direita, para outros trilhos totalmente desconhecidos, trilhos esses impecáveis e rápidos, paisagens deslumbrantes, com passagem junto à ribeira do Tripeiro(seca), foi num instante e a uma velocidade incrível que cheguei ao Barbaido.

Pelo que consta, toda esta zona que acabei de referir será submersa quando construírem a Barragem do Barbaido.

Passagem pelo centro do Mundo (Barbaido) em direcção ao Juncal do Campo, que também tive que atravessar e subir a difícil subida junto ao recinto das Festas até à Estrada Municipal n.º 550.

Já quando me encontrava na referida estrada pensei em regressar a casa por alcatrão, mas como ainda nem 13,00 horas eram, virei à direita entrando num trilho em direcção à Ermida da Nossa Sr.ª de Valverde – Caféde, já no alto da Sr.ª Valverde fiz mais um pequena paragem para decidir o meu rumo, esquerda vou já para casa, à direita é alcatrão, em frente vou Caféde e Póvoa de Rio de Moinhos.

Então decidi ir em frente e passar junto da Ermida da Nossa Srª de Encarnação – Póvoa de Rio de Moinhos, tendo então regressado a casa com 73,7 quilómetros nas pernas, em 03,51 horas à média horária de 19 kms/h.

Adorei, acabou por ser um bom teste às minhas capacidades, foi uma surpresa!!!
Fica aqui as minhas desculpas por hoje ser só palavreado não tenho imagens, tudo por culpa da minha digital, mas fica a promessa de voltar ao mesmo percurso para tirar algumas fotos.
São cinco e andam aos pares, neste caso fui sozinho!!!
Fiquem bem…
Tomás Pires.

Sem comentários:

Album de fotografias